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O que você vê quando se olha no espelho?

  • psicologafrancini
  • 27 de jul. de 2016
  • 3 min de leitura

Um dos tópicos mais abordados entre as pessoas, talvez seja a autoestima.

Sempre nos é dito que a autoestima deve estar nas alturas e que se não nos amarmos, ninguém nos amará e assim por diante.

Será que este é um processo tão fácil e rápido de realizar?

Será que vamos encontrar a tão famosa autoestima ao olharmos no espelho?

Para falarmos de autoestima, não podemos fugir de abordarmos valores, padrões e principalmente crenças. Somos seres que vivemos em sociedade e naturalmente aprendermos conviver em grupos e para conviver na sociedade de forma harmônica precisamos seguir um conjunto de comportamentos e normas, ou seja, regras que ditam o nosso comportamento.

Quando alinhamos o nosso comportamento com as regras, temos o sentimento de adequação, isso ocorre porque as pessoas seguem às mesmas leis, os mesmos comportamentos, e as mesmas ações. Este é um sistema que funciona e vemos que funciona quando pensamos em leis de trânsito numa grande cidade. Mas será que estas mesmas regras funcionam com a mesma eficácia em outras cidades pequenas? Têm-se relatos de que algumas cidades bem pequenas não tem semáforo, não que não tenha sidos instalados, mas sim porque naquelas cidades especificas as pessoas já tinham o hábito de um transito mais consciente e o número de motoristas era relativamente pequeno. Quando foram instalados os semáforos, o nível de acidentes de transito aumentou, pois os motoristas se confundiam com a sinalização. O transito voltou ao normal quando os semáforos foram retirados.

Podemos concluir que, cada cidade é diferente, porque é constituída por pessoas que tem suas próprias características e partindo deste ponto, não podemos achar que funciona em uma localidade funciona em outra, nem pensar que o que funciona em uma cidade grande, funciona em uma cidade pequena e também não podemos determinar que o que funciona para uma pessoa, vai funcionar para a outra.

Ainda analisando por esta ótica ,não podemos ter tantas criticas quando saímos de algum determinado padrão, como: gosto, aparência, imagem, ou seja, com tudo aquilo que é diferente ao que estamos habituados a ter contato.

Para entender melhor o que nos causa estranheza, temos que analisar quais padrões de comportamento que definimos de forma cristalizada, que ações vindas do outro, entendemos como certas, que valor atribuímos a elas. Dependendo da profundidade com a qual temos determinados estes padrões, temos resistência de entender o que é diferente, e logo em seguida normalmente vem o processo inevitável de crítica.

Por estarmos expostas a tantas influencias de padrões, regras, valores, podemos em alguns momentos esquecer que não somos iguais à massa, pois ao olhar no detalhe, ninguém é. Pode fazer parte já do nosso inconsciente de que o diferente não é bom, pode-se fortalecer a crença de que tudo o que fugir do que todas fazem precisa ser consertado. Estas mensagens de conserto oras diretas, oras indiretas ficam gravadas em nós.

Nós mulheres somos diferentes umas das outras e até chega a ser um dito popular que “nenhuma mulher é igual à outra”. Por isso, somos indivíduos diversificados e únicos por natureza e absorver as crenças de um padrão acaba, na melhor das hipóteses, gerando um sentimento de inadequação.

Adequação, hoje em dia, está ligada diretamente com o processo de autoaceitação de entender e abraçar a sua diferença e estar em paz com sua autoimagem. Por isso peço que reflita. O que você vê quando se olha no espelho? Vê uma imagem inadequada de você pelo filtro padronizado da massa ou você vê a si mesma em sua singularidade?

Reflita e se olhe no espelho até que a imagem que te encara nos olhos seja a sua mesma, desprovida de crítica, desprovida de inadequação, desprovida de padrões errados. Veja-se em toda sua forma, beleza e encanto. Prenda-se ao que em você se torna bela. Negar a própria beleza é negar a si mesma o direito de se feliz.

Ao olhar-se no espelho admire-se conforme você é e terá encontrado de forma permanente sua beleza interior, seja sincera consigo mesma e abrace até aquela parte de você que parece ser desassociada do restante do corpo, ou aquela parte que não gosta.

Auto estima está diretamente ligada com a forma como nos vemos e o que escolhemos fazer de nossa vida. Ame-se. E com amor quero dizer dar a si mesma o que você precisa e não necessariamente o que você quer e entenda o seu próprio tempo de realizações, concretude e felicidade.

 
 
 

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